quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Aquele da CUECA BRANCA



Não foi sem propósito que eu coloquei aquela cueca de manhã.
Eu tinha voltado daquela viagem que falei no post anterior... Viagem que fiz com meu amigo que bebe todas. Nossa, a viagem foi maravilhosa me descobri... Primeiro não me importei com nada e segundo zoei horrores fazendo valer a minha fama.
Peguei um homem, mega gato, no parque de diversões e me DIVERTI #SouDesses. Tomei banho com um dos caras mais gostosos do congresso e ainda ganhei sua amizade. Acreditem fiz o meu nome naquele lugar, fiz valer o dinheiro investido, afinal foi um dinheirinho (sem comentário).
Mas não é disso que quero falar. Em conversas sexuais com alguns amigos revelei que eu estava um pouco APERTADO o que ocasionou duas frustrações na hora H tamanho o aperto do meu querido Edí, o boy desistia de me possuir. Na primeira semana após regressar, eu tinha uma única certeza eu iria dar e o fiz.
A cueca branca, confesso não sou fã, me ajudou de tal maneira... era um dia típico, trabalhei normalmente, revi os amigos normalmente, mas antes de ir embora para casa avistei o homem que eu queria e fui. Ele entrou no banheiro do terminal contei até 10 e entrei atrás.
Ele olhava um carinha que estava no mictório que o paquerava na cara de pau mesmo com a minha presença ali (bixa sem pudor é o erro). Dei meu jeito e consegui roubar a atenção do bophe e recebi um convite “Vamos para o Motel?” “Sim” respondi de imediato.
Sem medo entrei no carro, o radio tocava algumas canções evangélicas até questionei a religião dele e este disse que gostava de ouvir, pois as músicas lhe davam paz... (A mim também - pensei). Partimos em direção ao motel, partimos em direção ao sexo.
Ele era moreno, alto de olhos negros e cabelos ralos. Sua mão boba apertava minha coxa e sua boca gulosa me beijava em cada sinal de trânsito em que éramos obrigados a parar... Era o prelúdio que aquela noite seria quente, gostosa e totalmente diferente de tudo que vivi e foi.
Foi a primeira vez que entrei de carro em um motel. Como vocês sabem não tenho problemas com local, mas de certo modo me senti especial por está ali com aquele cara super legal. Me senti uma PUTA GOSTOSA (gargalhadas). Ele me entregou a chave do quarto e subimos abraçados até o quarto.
Era um quarto amplo, confortável e bastante aconchegante. Ele tomou um banho e deixou o chuveiro aberto na temperatura ideal para mim também. Ele estava deitado me esperando, pensei como era lindo e me desejava tanto.  Apareci em sua frente vestindo apenas minha cueca branca.
“Amo cueca branca” ele me disse e pediu para me deitar. Sussurrei que tinha pouca experiência (sorriso safado, né amigas?!). Ele pediu para ficar tranquilo que eu iria adorar... Nos beijamos, ele tirou minha cueca e o que posso dizer é que eu não estava tão apertado assim e que era só uma questão de jeito e claro da infalível cueca branca.

Beijos COLORIDOS
Sandro Katt

sábado, 21 de julho de 2012

Amizade e Vícios: O que se DESFAZ?


Eu sou PUTONA! Sim, sou, posso afirmar isso. Dou para qualquer um, caio de boca em uma bela neca, sou dessas.  Tem sido muito difícil admitir isso, mas comecei admitindo isso para meus amigos, afinal sempre confiei muito, de verdade, confiei...
Na verdade, estes têm me desapontado um pouco... Uns pela ignorância que em breve vou postar aqui e outros pelo excesso...  Nunca gostei de bebida, tenho um pai alcoólatra e uma tia que já foi assim, sei o quanto machuca conviver com alguém que perde a linha...
Aí você me pergunta: “Como um cara que se intitula a favor do avesso tem tabu com bebida?” Vou responder da seguinte maneira... Beber faz parte da sociedade, da vida de milhares de pessoa em todo mundo é um habito, é uma distração e é também um vicio insuportável.
Como posso confiar em alguém que depois de algumas doses é capaz de esquecer seu próprio nome e cair na sarjeta? Como ser livre se tenho junto a mim alguém que requer atenção e cuidados para que nenhum desgraçado abuse do coitado? Como?
No inicio do post eu afirmei que sou PUTONA, sim gosto de sexo e de sexo bom, mas algo eu ainda não afirmei aqui e só quem sabe é quem me conhece de verdade eu sou também um PUTA Amigo daqueles que tiram do corpo para dar, sou leal, sou carinhoso e tenho amor.
O que eu quero com esse post? Quero o mesmo comigo... Quero lealdade e amizade. Quero que os meus “amigos” estejam sóbrios e capazes de raciocinar do meu lado. Quero me diverti a noite toda e não me ver sentado na calçada esperando o porre de alguém passar.
Confiem em mim, mas eu posso confiar em você para não agredido por um homofóbico? Para que nenhum louco coma meu cu? Para que eu possa pegar alguém legal durante toda noite? Será que posso confiar a esse ponto? É foda não ter com quem contar na balada, na vida.
Este parágrafo acima é parte de uma conversa que tive com um amigo em questão onde ele me pedia confiança que isso jamais iria acontecer novamente. Após essa conversar saímos mais duas vezes o mesmo se repetiu dessa vez com um acréscimo o uso de entorpecentes.
Parece tão mais fácil falar aqui da pegação nos banheiros, dos caras que conheço pela rua, mas esse tema me incomodou por ver alguém que eu gosto e admiro se deixando levar por vícios e mais vícios sem propósitos é horrível ouvir “se eu não beber não me divirto”.
Gostaria de ser a favor da liberdade de ter vícios, mas não consigo. Se eu não me incomodar com seus excessos posso não está me incomodando com sua existência, posso está cagando um bombom pelo que você significa para mim. Sou assim.
Estou indo viajar com meus amigos sei posso esperar tudo deles TUDO MESMO. Estou pedido aos céus serenidade para curtir e desfrutar da viagem, ignorar os excessos de bebida, fumo e os entorpecentes (tenho pânico de drogas), ser feliz por mim.
Uma pergunta lançada no titulo do post me acompanha nestes dias e também na minha visão sobre este blog. Amizade e Vicios: O que se desfaz? Acredito que ambos, afinal quando o vicio é capaz de substituir a amizade algo foi desfeito...
Na verdade, para mim, a amizade é viciante está entre amigos, sorri e chorar com eles... Oremos lindos leitores para que minhas amizades não sejam desfeitas ou substituídas por uma Itaipava ou um cigarrinho de maconha, para que eu só venha desfazer é as malas quando voltar para casa.

Beijos COLORIDOS
Sandro Katt


sexta-feira, 2 de março de 2012

Bolo de Cereja


Passo quase todos os dias neste e blog e procuro nele um sentindo para continuar e de verdade não encontro. Ainda não encontrei o tom do meu texto aqui, sou critico e cético demais para concordar com o pensamento dos meus muitos amigos gays. Não acredito no príncipe gay do cavalo branco, não acredito na aceitação plena... Não acredito.

Uma pessoa anônima me perguntou no ultimo post sobre ao que me referi quando falei da ilusão, da mentira e da frustração gay o que eu queria dizer. Confesso que não respondi, não por falta de argumentos e sim por falta de experiência, experiência sim, me faltava à maturidade e muitas idas e vindas no meio gls para confirmar minhas teorias.  Ainda não confirmei.

Tenho uma serie de dificuldades com o meio acho que muitos sofrem por serem seletivos demais. Vi cada “Bixa” escrota se sentindo a modelo (O ERRO), as pão com ovo se sentindo a passiva do mês e isso me enjoou seria tão mais fácil se as pessoas se conhecessem e construíssem um relacionamento. No entanto, o ego é muito maior e terminar o monte de viados solitários que não quiseram se permitir a conhecer um gordinho ou uma pintosa.

Admiro as pessoas que se aceitam como são estas são honestas com elas mesmas. Na pegação uma coisa que muito me incomoda é o número de “heteros” que não querem ser vistos, já falei disso antes, me incomoda por que além de serem gays enrustidos fazem que já se assumiram se sentir menor. A ultima que vi foi um cara empurrar a passiva que estava “fazendo” ele gritar pelo segurança quando chegou um amigo no banheiro, me senti um super herói tirando a passiva dali na hora para não haver escândalo, hoje somos amigos.

Acredito que não existe um gay que seja completamente feliz em sua sexualidade porque a busca pelo outro, pelo amor do outro não se acaba. Procura-se alguém para amar alto, inteligente, corpo escultural, pau grande, com dinheiro e pegada de verdade não existe, NÃO EXISTE!!!  O que realmente existe são seres humanos cheio de defeitos e qualidades feios e bonitos que pode dividir com você o amor... Vai além... É interior... É revelado nos olhos que muitos teimam em fechar.

Alguns dias atrás em conversa com um amigo ele me disse que era muito especial para ficar com um cara feio e usou um exemplo muito interessante ao se comparar a um bolo de cereja, lindo e caro. Senti em nossa conversar toda esta questão abordada no texto e vi o quanto ele estava triste tamanha “valorização” e solidão. Minha resposta foi simples apenas lhe falei que as vezes o cara que iria ficar com ele poderia não ser um bolo de cereja, mas um bolo de fubá tão gostoso quanto só que mais simples só é preciso experimentar o primeiro pedaço.

Em que mãos está o seu bolo de fubá?

Querendo voltar
Beijos Coloridos
Sandro Katt