quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Aquele da CUECA BRANCA



Não foi sem propósito que eu coloquei aquela cueca de manhã.
Eu tinha voltado daquela viagem que falei no post anterior... Viagem que fiz com meu amigo que bebe todas. Nossa, a viagem foi maravilhosa me descobri... Primeiro não me importei com nada e segundo zoei horrores fazendo valer a minha fama.
Peguei um homem, mega gato, no parque de diversões e me DIVERTI #SouDesses. Tomei banho com um dos caras mais gostosos do congresso e ainda ganhei sua amizade. Acreditem fiz o meu nome naquele lugar, fiz valer o dinheiro investido, afinal foi um dinheirinho (sem comentário).
Mas não é disso que quero falar. Em conversas sexuais com alguns amigos revelei que eu estava um pouco APERTADO o que ocasionou duas frustrações na hora H tamanho o aperto do meu querido Edí, o boy desistia de me possuir. Na primeira semana após regressar, eu tinha uma única certeza eu iria dar e o fiz.
A cueca branca, confesso não sou fã, me ajudou de tal maneira... era um dia típico, trabalhei normalmente, revi os amigos normalmente, mas antes de ir embora para casa avistei o homem que eu queria e fui. Ele entrou no banheiro do terminal contei até 10 e entrei atrás.
Ele olhava um carinha que estava no mictório que o paquerava na cara de pau mesmo com a minha presença ali (bixa sem pudor é o erro). Dei meu jeito e consegui roubar a atenção do bophe e recebi um convite “Vamos para o Motel?” “Sim” respondi de imediato.
Sem medo entrei no carro, o radio tocava algumas canções evangélicas até questionei a religião dele e este disse que gostava de ouvir, pois as músicas lhe davam paz... (A mim também - pensei). Partimos em direção ao motel, partimos em direção ao sexo.
Ele era moreno, alto de olhos negros e cabelos ralos. Sua mão boba apertava minha coxa e sua boca gulosa me beijava em cada sinal de trânsito em que éramos obrigados a parar... Era o prelúdio que aquela noite seria quente, gostosa e totalmente diferente de tudo que vivi e foi.
Foi a primeira vez que entrei de carro em um motel. Como vocês sabem não tenho problemas com local, mas de certo modo me senti especial por está ali com aquele cara super legal. Me senti uma PUTA GOSTOSA (gargalhadas). Ele me entregou a chave do quarto e subimos abraçados até o quarto.
Era um quarto amplo, confortável e bastante aconchegante. Ele tomou um banho e deixou o chuveiro aberto na temperatura ideal para mim também. Ele estava deitado me esperando, pensei como era lindo e me desejava tanto.  Apareci em sua frente vestindo apenas minha cueca branca.
“Amo cueca branca” ele me disse e pediu para me deitar. Sussurrei que tinha pouca experiência (sorriso safado, né amigas?!). Ele pediu para ficar tranquilo que eu iria adorar... Nos beijamos, ele tirou minha cueca e o que posso dizer é que eu não estava tão apertado assim e que era só uma questão de jeito e claro da infalível cueca branca.

Beijos COLORIDOS
Sandro Katt

sábado, 21 de julho de 2012

Amizade e Vícios: O que se DESFAZ?


Eu sou PUTONA! Sim, sou, posso afirmar isso. Dou para qualquer um, caio de boca em uma bela neca, sou dessas.  Tem sido muito difícil admitir isso, mas comecei admitindo isso para meus amigos, afinal sempre confiei muito, de verdade, confiei...
Na verdade, estes têm me desapontado um pouco... Uns pela ignorância que em breve vou postar aqui e outros pelo excesso...  Nunca gostei de bebida, tenho um pai alcoólatra e uma tia que já foi assim, sei o quanto machuca conviver com alguém que perde a linha...
Aí você me pergunta: “Como um cara que se intitula a favor do avesso tem tabu com bebida?” Vou responder da seguinte maneira... Beber faz parte da sociedade, da vida de milhares de pessoa em todo mundo é um habito, é uma distração e é também um vicio insuportável.
Como posso confiar em alguém que depois de algumas doses é capaz de esquecer seu próprio nome e cair na sarjeta? Como ser livre se tenho junto a mim alguém que requer atenção e cuidados para que nenhum desgraçado abuse do coitado? Como?
No inicio do post eu afirmei que sou PUTONA, sim gosto de sexo e de sexo bom, mas algo eu ainda não afirmei aqui e só quem sabe é quem me conhece de verdade eu sou também um PUTA Amigo daqueles que tiram do corpo para dar, sou leal, sou carinhoso e tenho amor.
O que eu quero com esse post? Quero o mesmo comigo... Quero lealdade e amizade. Quero que os meus “amigos” estejam sóbrios e capazes de raciocinar do meu lado. Quero me diverti a noite toda e não me ver sentado na calçada esperando o porre de alguém passar.
Confiem em mim, mas eu posso confiar em você para não agredido por um homofóbico? Para que nenhum louco coma meu cu? Para que eu possa pegar alguém legal durante toda noite? Será que posso confiar a esse ponto? É foda não ter com quem contar na balada, na vida.
Este parágrafo acima é parte de uma conversa que tive com um amigo em questão onde ele me pedia confiança que isso jamais iria acontecer novamente. Após essa conversar saímos mais duas vezes o mesmo se repetiu dessa vez com um acréscimo o uso de entorpecentes.
Parece tão mais fácil falar aqui da pegação nos banheiros, dos caras que conheço pela rua, mas esse tema me incomodou por ver alguém que eu gosto e admiro se deixando levar por vícios e mais vícios sem propósitos é horrível ouvir “se eu não beber não me divirto”.
Gostaria de ser a favor da liberdade de ter vícios, mas não consigo. Se eu não me incomodar com seus excessos posso não está me incomodando com sua existência, posso está cagando um bombom pelo que você significa para mim. Sou assim.
Estou indo viajar com meus amigos sei posso esperar tudo deles TUDO MESMO. Estou pedido aos céus serenidade para curtir e desfrutar da viagem, ignorar os excessos de bebida, fumo e os entorpecentes (tenho pânico de drogas), ser feliz por mim.
Uma pergunta lançada no titulo do post me acompanha nestes dias e também na minha visão sobre este blog. Amizade e Vicios: O que se desfaz? Acredito que ambos, afinal quando o vicio é capaz de substituir a amizade algo foi desfeito...
Na verdade, para mim, a amizade é viciante está entre amigos, sorri e chorar com eles... Oremos lindos leitores para que minhas amizades não sejam desfeitas ou substituídas por uma Itaipava ou um cigarrinho de maconha, para que eu só venha desfazer é as malas quando voltar para casa.

Beijos COLORIDOS
Sandro Katt


sexta-feira, 2 de março de 2012

Bolo de Cereja


Passo quase todos os dias neste e blog e procuro nele um sentindo para continuar e de verdade não encontro. Ainda não encontrei o tom do meu texto aqui, sou critico e cético demais para concordar com o pensamento dos meus muitos amigos gays. Não acredito no príncipe gay do cavalo branco, não acredito na aceitação plena... Não acredito.

Uma pessoa anônima me perguntou no ultimo post sobre ao que me referi quando falei da ilusão, da mentira e da frustração gay o que eu queria dizer. Confesso que não respondi, não por falta de argumentos e sim por falta de experiência, experiência sim, me faltava à maturidade e muitas idas e vindas no meio gls para confirmar minhas teorias.  Ainda não confirmei.

Tenho uma serie de dificuldades com o meio acho que muitos sofrem por serem seletivos demais. Vi cada “Bixa” escrota se sentindo a modelo (O ERRO), as pão com ovo se sentindo a passiva do mês e isso me enjoou seria tão mais fácil se as pessoas se conhecessem e construíssem um relacionamento. No entanto, o ego é muito maior e terminar o monte de viados solitários que não quiseram se permitir a conhecer um gordinho ou uma pintosa.

Admiro as pessoas que se aceitam como são estas são honestas com elas mesmas. Na pegação uma coisa que muito me incomoda é o número de “heteros” que não querem ser vistos, já falei disso antes, me incomoda por que além de serem gays enrustidos fazem que já se assumiram se sentir menor. A ultima que vi foi um cara empurrar a passiva que estava “fazendo” ele gritar pelo segurança quando chegou um amigo no banheiro, me senti um super herói tirando a passiva dali na hora para não haver escândalo, hoje somos amigos.

Acredito que não existe um gay que seja completamente feliz em sua sexualidade porque a busca pelo outro, pelo amor do outro não se acaba. Procura-se alguém para amar alto, inteligente, corpo escultural, pau grande, com dinheiro e pegada de verdade não existe, NÃO EXISTE!!!  O que realmente existe são seres humanos cheio de defeitos e qualidades feios e bonitos que pode dividir com você o amor... Vai além... É interior... É revelado nos olhos que muitos teimam em fechar.

Alguns dias atrás em conversa com um amigo ele me disse que era muito especial para ficar com um cara feio e usou um exemplo muito interessante ao se comparar a um bolo de cereja, lindo e caro. Senti em nossa conversar toda esta questão abordada no texto e vi o quanto ele estava triste tamanha “valorização” e solidão. Minha resposta foi simples apenas lhe falei que as vezes o cara que iria ficar com ele poderia não ser um bolo de cereja, mas um bolo de fubá tão gostoso quanto só que mais simples só é preciso experimentar o primeiro pedaço.

Em que mãos está o seu bolo de fubá?

Querendo voltar
Beijos Coloridos
Sandro Katt

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Nos braços do CINE, aquele IDEAL, lembra?



Black boot, Gray jeans e Black t-shirt estavam sobre a cama quando sai do banho, era assim que eu iria me vestir para o meu encontro com o Cine Ideal. Como uma virgem touched for the very first time me preparei com o melhor perfume e uma cueca pequena e branca símbolo da pureza para o meu momento de entrega.
Dinheiro, identidade, camisinhas, e um carão foram minhas companhias até encontrar um amigo no centro. Uma pausa no banheiro, lápis nos olhos, retoque no gloss, uma oração para Nossa Senhora da Lost Cause porque daqui à uma hora eu iria me jogar em um lugar meio desconhecido, mas que me deixava louco de curiosidade.
Pronto cheguei, que mundo é esse? Perguntei-me. Uma fila enorme de homens feios e bonitos, os feios não eram tão feios assim, eram simpáticos e com algum charme. No entanto, os bonitos eram Deuses gregos, corpos esculpidos na academia, rostos lindos, bocas desenhadas. Porráh Santa Luisa Marillac me ajude, pois farei uma loucura.
Amigos do meu amigo já estavam na fila, furamos a fila de modo bem discreto porque quanto mais tarde eu entrasse, mas caro eu pago #TEMÇO. Bate-papo animado com os meninos, mais um retoque no lápis, gargalhadas e a fila andou. Um segurança gostoso alisou meu bumbum procurando alguma coisa, arrepiei... Vi a luz!
Definitivamente eu perdi a virgindade pela segunda vez, nunca na minha vida vi um lugar onde todos podiam ser como são, um lugar onde podíamos ser livres e brilhar. Silicone, saline, poison, inject me baby I'm a free bitch dizia a Lady e eu me joguei. Bebida liberada e mesmo eu não bebendo eu bebi, eu dancei, eu zoei, eu cantei, eu voei...
Era feriado de páscoa tinha chocolate por toda parte e eu me divertindo com meus amigos. Não consegui passar como ativo com o lápis já borrado parecia que eu estava destruído acredito que tudo foi misto de excitação e caipirinha em um estômago puro e quase virgem de álcool quase desmaie.
Na hora que a boate distribuiu ovos de páscoa eu peguei vários sempre agarrei bem e com os ovos na mão beijei os homens mais lindo que via... Eles me pediam “me dá um ovo” eu como sou bondoso eu dava e ganhava beijos e pegada (risos) foi assim boa parte da noite. No terraço as coisas esquentaram meu último ovo de páscoa estava com meu amigo e eu peguei um cara...
Eu estava dançando perto dele quando os meninos foram buscar mais bebidas e do nada ele começou a alisar minhas costas enquanto o cara que ele estava ficando roçava em seu membro. Eu ria, sua mão em mim descia a cada passo novo na dança e o outro não via nada... Ele me comia com os olhos e com as mãos e eu resolvi aproveitar mais...
Fiquei esperando um momento e quando o carinha que estava ficando com ele saiu eu o agarrei beijei sua boca e coloquei minha mão dentro da calça dele. Ele me beijava forte eu pensava eu sou uma maquina que para começar a funcionar só preciso da moeda certa, mas queridos a moeda dele era de um centavo sai na hora sou desses...
Fiquei andando pelo terraço vendo as luzes da cidade, vendo meus amigos beijando horrores quando resolvi me sentar... Fiquei ao lado de uma lésbica que jurou para mim que não era lésbica (pode?)ficamos conversando muito ela me falou da vida, da filha e até me mostrou a foto da menina, linda por sinal, até choramos juntos foi aí que dei o meu ultimo ovo da páscoa para ela levar para criança é fiz uma boa ação.
Posso resumir minha experiência em experiência somente... Não tirei muitas lições vi o povo se matando e beijando tudo, mas eu queria muito mais queria sexo e amor, pegada e tesão, viver uma louca paixão... Só ganhei ressaca e dor de cabeça por não dormir a noite. Não sou da noite e os braços não foram tão ideais assim foi uma foda mal dada tipo a minha primeira vez...
Não vou dizer dessa água não beberei posso até voltar lá, mas uma coisa é certa só bebo essa água de novo se for com limão e muito gelo. O que me incomodou foi a mentira, a ilusão e frustração muito presente no mundo gay e isso é evidente naquele local é estranho ver os meninos tristes porque a noite acabou e tem que voltar para casa. Uma coisa sei sou feliz isso é fato uma noite, um local  não me resume posso ferver no lugar e nos braços de quem eu quiser. Não Tô Morta!

Dividindo momentos meus com vocês
Beijos Coloridos
Sandro Katt


quarta-feira, 20 de julho de 2011

Uma Ode para Camilla


Tudo aconteceu em uma terça-feira, às 20h33 no banheiro de um supermercado qualquer de SG. Eu passei no local citado para retocar a make, afinal sou dessas e preciso cuidar da imagem foi quando estava diante do espelho um senhor, acredito ser aux. de pedreiro devido a sua bolsa com ferramentas, colocou a mala em exibição, como dizem as colegas fiquei rosa chiclete diante de uma mala longa e negra, mas não fiz.

Estou meio sumido daqui e como já falei não faço mais essas pegações há muito tempo tenho medo de doença e de ser preso, afinal isso é atentado ao pudor, mas deixa voltar ao assunto. Ele ficou se exibindo quando de repente entra aquela entidade no banheiro, uma passiva alta, de cabelos vermelhos e unhas verdes calçando havaianas e vestindo shorts e camiseta.

Eu deveria me chocar, mas eu já conhecia ela/ele de outro point, mas, detalhe, sempre tive medo de bicha barraqueira por isso não puxava assunto. Naquele dia foi diferente ela entrou dizendo que o outro point estava cheio de Cacuia (homem velho afim de pegação/Cacuia também faz referência ao cemitério do Cacuia no RJ) e que era impraticável ficar lá daí começamos a conversar.

Ela se apresentou para mim seu nome de guerra era Camilla, não sei se é assim que escreve, mas sua postura audaz merece uma Camilla com y e três éles no mínimo, ao seu lado estava uma passiva amiga, típica bicha pão com ovo, que lhe fazia assessoria. A conversa se estendeu um pouco e o cara começou a mostrar a mala de modo descarado, eu ri alto quando Camilla disse que faria e (pausa dramática) vez, ali na frente das irmãs.

Irmãs é a nomenclatura utilizada para definir as passivas que fazem banheiro, esqueci de contar que Alek também havia chegado, ele já é amigo de Camilla de longa data desde inauguração do mercado, ou seja, um tempão de pegação. Fiquei lá fora conversando com Alek enquanto Camilla fazia o cara e sua amiga e assessora vigiava a porta. No entanto, as duas tiveram que sair por que além do segurança chegou outras passivas concorrentes.

No estacionamento, ficamos conversando e Alek sugeriu uma suruba, mas como a sábia Camilla disse: “Somos todas irmãs e eu sou mulher.” O papo seguia animado, de verdade foi muito divertido conversar com aqueles meninos, sim, meninos procurando emoções e aventuras com os casados enrustidos. Como disse no outro post tenho problemas com casados, mas com Camilla aprendi a vê-los como objetos para sexo, somente.

Ela tinha tanta razão que o auxiliar que pensávamos ter indo embora cuidar da família veio ao nosso encontro e disse que queria terminar o que começou com a Diva Camilla. Morri ao ver o tamanho da aliança dele quando este deu a mão para ela. Sei que a idéia não é criticar a postura dele, mas que ele é bem filho da puta isso é. Camilla foi com ele para os fundos do mercado e pediu que Alek e eu ficássemos a esperando, a outra passiva tinha vazado.

Sentamos no estacionamento e disse meu nome para o Alek, ele anotou o telefone que eu dei e ficamos conversando o tipo de conversa que eu adoro onde a pessoa fala o tempo todo e eu escuto. Não gosto de falar dos meus sentimentos de forma descarada, falo do que vejo e do vivencie, mas ainda assim posso esconder aumenta e diminuir o que eu quiser sou um amante da escrita por isso escrevo e mal sabe o Alek que estou falando dele aqui.

Camilla demorava e a policia estava passando bem no local que ela escolheu para fazer o cara. Medo foi o que sentimos fomos até lá e de longe vimos à animação e por fim fomos embora, me despedi do Alek e segui meu caminho. Depois desse dia nunca mais vi o Alek, gostei dele super legal ele me disse que se tudo desse certo ele iria deixa a pegação para se casar espero que isso tenha acontecido e que ele seja muito feliz.

Por sua vez essa foi a primeira vez que conversei com Camilla, depois disso já encontrei aquela senhora várias vez nas ruas de SG. Às vezes sozinha às vezes acompanhada sempre vejo aquele homem que sonha com outro, sonha em viver os momentos lindos de amor, puro amor. Conversamos sobre o episodio da terça ela me disse que fez completo e que o cara falou ser casado que queria largar a mulher e ficar com ela, nós rimos, muitíssimo.

Depois disso posso dizer que tenho uma amiga na noite. Camilla protege as outras que estão com elas e o grupo se fortalece, não sei se posso me considerar do grupo porque não faço mais e elas sabe e comprovaram isso, porém sou sempre bem recebido quando nos encontramos, deixamos até alguns caras esperando porque o papo tava bom. Na noite, no meio da pegação as bi se protegem e isso pude comprovar algumas vezes e de fato acho Digno, acho Tendência, acho a cara da minha irmã Camilla.

Falando bem da Amiga!
Beijos Coloridos
Sandro Katt


segunda-feira, 23 de maio de 2011

Perdido:Vou ou Não Vou pro Céu?



Nesta onda de religião X homossexualidade e fim de mundo eu vejo que é muito difícil achar um caminho dito santo onde o objetivo é alcançar o céu... 
No caminho de “pecado” que estou inserido ainda não encontrei a esquina que me conduz ao lugar santo... Sei que Deus existe tenho conversado muito com ele, mas eu não existo, sabe?

Eu não existo... Sou uma série de insinuações, sou reticências, sou por muitas vezes apenas a influência de outros, sou qualquer um e isso dói.
Meu coração está ferido, há um abismo aqui, estou machucado com tanto desrespeito... Tem pessoas que conheci e que acreditei ter uma vida correta e transei com elas, no final não eram tão corretas assim...
Outras que por momentos desprezei acabaram transando comigo, também! Não fiz bom julgamento, acredito.
Seria eu uma espécie funcionário dos meus instintos? Algo semelhante talvez? Eu gosto de prazer é fato! Quem não gosta? (podem jogar pedras, preciosas de preferência) 
Gosto do corpo sobre o meu, das mãos fortes, dos pêlos, da boca gulosa...
Gosto do cheiro, do arrepio, do perigo, gosto da dor...

Gosto do olhar pedindo mais, dos anseios de querer morder... Gosto disso. Sou meio biltre, sou ácido, sou Lady Gaga.

De verdade é chata a questão da sexualidade. É tanta gente falando de tanta coisa. É preconceito misturado com medo, são palavras duras, é inferno, é céu, é Deus, é Diabo. Que saco! Preciso gritar?

O pior em tudo isso é que o nível dos envolvidos é tão rasteiro que um tapete seria alto demais... Neste caminho, misto de auto conhecimento e relacionamentos, encontrei homens casados, héteros, pastores, caras que estão com a namoradinha no shopping, mas que gostam de brincar com outros rapazes no banheiro, vi gordos e feios, vi lindos e sarados, vi negros e brancos, vi seguranças e faxineiros... Vi meninas "brincando" com meninas no cinema, vi todo o papo de "é só amizade" e o que era para ser um selinho entre amigas foi uma cena digna de um poema de Sapho de Lesbos... É eu vi muita coisa! Fato.
O que mais me chocou foi um cara que estava no reservado de um banheiro de supermercado junto com outro se pegando, até aí nada demais, o que me causou o estranhamento, confesso, nojo e preconceito, foi que por acaso eu encontrei este mesmo homem saindo do mercado com seu filho no colo de mãos dadas com aquela que seria a sua esposa. Doeu ver o tamanho da hipocrisia e da sujeira que aquele homem fez com a mulher. Safadeza nível 100 se isso pode ser classificado. Fiquei tão chocado que conversei com o faxineiro que estava limpando o banheiro sobre o que tinha acontecido diante de nossos olhos.
Acho que perdi o caminho do meu texto, não era nada disso que eu queria falar comecei falando sobre a questão religião X homossexualidade e as dificuldades para conseguir “santidade” e acabo falando de pegação em local público. Que loucura!
O amor está sendo banalizado! Posso concluir?
Sempre acreditei na fidelidade, acho que seria essencial para construção de uma sociedade onde a base seja a família, constituída por héteros ou não, a família deveria ter um elo firme de amor e não essa prostituição medíocre. Afinal o cara além de trair a mulher (infeliz coitada) trai a si próprio mentindo sobre sua sexualidade. RIDICULO
Não sei o que espero para mim, um dia amei muito uma mulher, quase morri por ela, mas depois me apaixonei por um cara, aí, tipo, enlouqueci. Sou gay, sou hétero, sou bi? Quantas dúvidas e medos pensei em por fim a minha vida, no entanto me tranquilizei por que o que havia em comum nisso tudo foi o sentimento de amor e uma leve depressão.(risos)
Hoje sou capaz de amar o humano e respeitar sem precisar levantar uma bandeira.
Talvez não alcance os céus como o povo diz, talvez não consiga encontrar um grande amor e me casar, talvez eu fique perdido para sempre, talvez Sim para tudo isso talvez Não para tudo isso também.

Para concluir eu acredito em Deus, acredito no Amor, acredito em Mim. O resto eu faço acontecer, mesmo se eu me Perder, assim como neste texto, terei tempo, tempo até para FERVER!

Estava com Saudades!
Beijos Coloridos
Sandro Katt

domingo, 24 de abril de 2011

Segredos Memoráveis: Uma Vida Avessa



Ata de Divórcio

Vamos limpar a casa...
Quando nossa casa está suja pegamos vassoura, rodo, panos e desinfetantes para começar uma limpeza e é desta mesma forma que hoje começo a limpeza na minha vida...
Com a vassoura varro e esfrego o chão, meu coração, que você ser desgraçado pisou...
Lavo muito bem, retiro o pó e ponho fogo em fotos e poesias que teve inspiração em você.
Eu, ................. declaro para os devidos fins que neste BLOG está DEFINITIVAMENTE PROIBIDA a postagem de textos e imagens referentes a um passado que não quero e não devo lembrar...
Esse será o inicio da MUDANÇA.


Quando mamãe assinou esse termo eu nasci.
Eu morava no interior da minha mãe, um cara pacato e apaixonado, que foi abandonada pelo meu pai...Não se confunda... Foi desta forma mesmo.
Eu comecei a explorar minha sexualidade nos lugares mais obscuros que podemos freqüentar... Becos, vielas e banheiros públicos. Não se assustem porque tudo que estou contando aqui é segredo e mamãe jamais pode saber que eu escrevi isso, ela não me perdoaria.
Minha primeira chupada foi no vestiário de um clube. Era meio da tarde depois de um dia exaustivo de trabalho voluntário, quando resolvi tomar um banho, eu estava nu e lá estava aquele oriental com seu membro rijo apontando para mim, perguntei se ele precisava de ajuda com aquilo e sim chupei ali aquela mala.
Não se choque aí vem mais...
Depois disso achei que seria preciso explorar mais, mamãe e papai estavam cada vez mais distantes e de verdade eu estava sofrendo. Como uma criança perdida depois de muito chorar, encontrei um velhinho, um típico vovozinho no terminal e lá ele me consolou, me chupando de maneira dramática e intensa como se minha vitalidade o alimentasse. Eu o ajudei e ele me ajudou PAREI até de chorar.
Uma semana depois era definitivo papai deixou mamãe e aí eu enlouqueci descobri points, novos banheiros, novas formas e novos membros... Virei uma piranha com fome, com desejo de mais e de maiores. Um louco que procurava, mesmo, todas as formas, tamanhos e cores. Um cara que pegava, tocava, roçava, colocava na boca, na porta e na cara. Ódio de papai, pena da mamãe.
Eu deveria ficar quieto tenho sido um menino malvado, mas, confesso, achei muito legal masturbar um cara afinal, nunca tinha feito isso e ele estava cheio de fogo, já era um sessentão e eu só fiz uma caridade ajudando os mais velhos... É normal, neste points, encontrar caras mais velhos, novos também, mas na maioria não assumidos, os casados são figuras repetidas...
Não devia escrever isso eu estou expondo minha família, mamãe, papai e eu. #MEDO
No entanto, acredito que vocês meus gatinhos e gatinhas deveriam saber como tudo começou antes das histórias picantes surgirem aqui. Sou do submundo onde a comunidade não freqüenta por que não precisam... Nasci na toca onde o silêncio é o melhor amigo, onde eu te chupo e você me chupa, mas jamais saberei o seu nome.
Sou um gato que conhece todos os esconderijos e conhece pelo olhar seus companheiros de toca, de vida. Agora atire a primeira pedra (preciosa) aquele que nunca teve curiosidade de saber o que acontece nos bastidores, aqueles que nunca fitaram uma bela mala e aqueles que não gostam de uma boa historia. Estou ao seu favor, estou mostrando o meu lado avesso por você, com você.
“Existem coisas que só gay vê” Santanna
                                                                                 
Bem vindos ao meu mundo real...
Beijos COLORIDOS
Sandro Katt